Em torno de US$ 97,2 mil (+1,4%) no início da tarde desta quinta-feira (20), o Bitcoin (BTC) se mantinha sob desconfiança de muitos investidores de criptomoedas. Pessimismo que não incluía Young Ju, Jamie Coutts e Kaleo, que veem o benchmark ainda muito distante de um mercado de baixa e próximo de novas quebras de máximas históricas, apesar dos riscos de escorregões no curto prazo.

No X esta semana, Young Ju descartou a possibilidade de um mercado de baixa em 2025. O argumento do presidente-executivo da empresa de análise de ativos digitais CryptoQuant confrontou a base de custo do BTC, em US$ 95 mil, com os ganhos, ainda que não realizados, dos fundos negociados em bolsa (ETFs) e carteiras de autocustódia, em US$ 89 mil, traders da Binance, em US$ 59 mil, e empresas de mineração, em US$ 57 mil, menor faixa antes de um possível e, segundo ele improvável, gatilho para um mercado de baixa.

Em outra postagem, Young Ju destacou que a base de custo dos Bitcoins em posse da empresa de software MicroStrage, a maior baleia de Bitcoin, com US$ 45,91 bilhões em BTC, gira em torno de US$ 65 mil. 

“Não acho que entraremos em um mercado de baixa este ano. Ainda estamos em um ciclo de alta. O preço eventualmente subiria, mas a faixa parece ampla. Pessoalmente, acho que o ciclo de alta pode continuar mesmo com uma queda de -30% da máxima histórica (por exemplo, 110K → 77K), como visto em ciclos anteriores”, comentou.

Na mesma direção, Jamie Coutts apontou sinais de continuidade do mercado de alta. No X, o analista-chefe de ativos digitais da empresa de pesquisa macroeconômica Real Vision lembrou que “a liquidez global impulsiona os preços dos ativos”.  

“Também sabemos que a atividade da rede (também conhecida como adoção) sustenta os preços. Então, o que acontece quando mapeamos a liquidez global versus endereços ativos de blockchain? Eles contam a mesma história: as criptomoedas são uma jogada de alto beta na liquidez E um ativo de crescimento estrutural. Amplie. Isso ainda tem um longo caminho a percorrer”, emendou.

Em outra publicação, o executivo se mostrou otimista para uma nova máxima histórica do market cap cripto ao apontar um “sinal de impulso otimista de liquidez global impulsionado por um dólar mais fraco”.   

“Aproximando-se das intervenções do banco central. Procurando uma quebra acima da máxima de meados de 2024 para confirmar o novo regime”, completou.

Outra aposta do especialista gira em torno da criação de reservas de Bitcoin pelos governos. 

“O maior fundo soberano do mundo está acumulando satoshis. Embora isso seja uma notícia enorme, não podemos esquecer que a maioria dos países em desenvolvimento com uma operação doméstica de mineração de Bitcoin provavelmente vem acumulando o ativo por meio de seu fundo soberano ou um auxiliar por mais de um ano, e essa tendência só vai aumentar”, justificou.

O especialista em criptomoedas Kaleo também usou o X para apontar a proximidade de uma nova corrida dos touros do Bitcoin, mas não antes de um escorregão da criptomoeda. Pelo gráfico apresentado, o pseudônimo trabalha com um alvo em US$ 120 mil, depois de um movimento corretivo, a US$ 80 mil. 

“Chegar aos US$ 80.000 vai parecer o fundo do poço para as altcoins depois de tudo o que elas já passaram, mas a recuperação geral deve ser violenta e gloriosa quando tudo acabar”, detalhou.

Esta semana, o especialista que previu crash de 2021 também revelou os preços da próxima “montanha-russa” do Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.