A Investo anunciou nesta segunda, 03, o lançamento de um novo ETF, o HODL11 com exposição direta ao Bitcoin e valor de investimento inicial próximo a R$ 100. O ETF segue o índice MarketVector Bitcoin Benchmark Rate – USD, acompanhando o preço spot do Bitcoin. Nos Estados Unidos, o fundo conta com mais de US$ 1,5 bilhão sob gestão.
“O HODL11 chega ao mercado com a melhor taxa da categoria e liquidez assegurada pelo BTG atuando como formador de mercado. O Bitcoin é muitas vezes comparado ao ouro devido à sua escassez, característica que o torna atrativo tanto para investidores institucionais quanto individuais. Ficamos felizes de oferecer ao investidor brasileiro um ETF eficiente, que combina diversificação e potencial de valorização, facilitando ainda mais o acesso ao mercado de criptomoedas de forma segura”, ressalta Cauê Mançanares, CEO da Investo.
A partir de agosto de 2025, o HODL11 passará a cobrar uma taxa de administração de 0,20% ao ano, mas ainda assim, será o ETF da categoria de Bitcoin com a menor taxa do mercado. As regras tributárias seguem as mesmas dos ativos de renda variável, com 15% sobre o ganho de capital ou 20% em operações de Day Trade.
“O HODL11 traz exposição ao Bitcoin por meio do ETF HODL, listado no EUA e sob gestão da VanEck, uma referência global em gestão de ETFs e com expertise reconhecida no mercado de criptomoedas. Isso faz toda a diferença para o investidor que quer participar da valorização do Bitcoin, mas quer fazer isso da forma mais segura e eficiente possível”, reforça Cauê.
ETFs de Bitcoin
Os investimentos do Brasil em fundos de criptomoedas registram US$ 15,8 milhões, cerca de R$ 92 milhões, no acumulado da última sexta-feira (31), quando o saldo positivo global chegou a US$ 527 milhões, segundo a CoinShares.
Captura de tela/CoinShares
De acordo com o relatório semanal da gestora de criptomoedas, os aportes nacionais em fundos de criptomoedas alcançaram US$ 55 milhões, cerca de R$ 321 milhões.
Em relação ao mapeamento semanal, a pressão compradora foi capitaneada pelos Estados Unidos, em US$ 474 milhões de entradas líquidas. Suíça, Alemanha, Hong Kong e Austrália também fecharam o período no azul, com respectivas entradas líquidas de US$ 57,9 milhões, US$ 22,3 milhões, US$ 2,3 milhões e US$ 100 mil. Na contramão, Canadá e Suécia sacaram respectivos líquidos de US$ 43 milhões e US$ 3,6 milhões.
Apesar do fechamento positivo, os fluxos intrasemanais refletiram o sentimento volátil dos investidores, segundo a CoinShares. O que teve como principal catalisador a chegada do DeepSeek, assistente de inteligência artificial (IA) de baixo custo e código aberto chinês na segunda-feira da semana passada (27), ocasião em que os fundos de criptomoedas sofreram US$ 530 milhões em saídas líquidas, compensadas por cerca de US$ 1 bilhão em entradas ao longo da semana.