O mercado de criptomoedas recuava a um market cap de US$ 3,53 trilhões (-5,8%) na manhã desta terça-feira (21), quando o Bitcoin (BTC) era transferido em torno de US$ 102,3 mil (-5,1%) com 57,6% de dominância de mercado, sentimento dos investidores em zona neutra (59%) e a baixa da maioria das principais altcoins em capitalização de mercado, apesar de diversas altas de até dois dígitos percentuais.
A correção do BTC apontava para a realização de ganhos obtidos no dia anterior, quando a criptomoeda atingiu nova máxima histórica em meio à empolgação do mercado com a posse do presidente Donald Trump, ocasião em que memecoins Trump e Melania dispararam até 13.000%. Isso porque o índice altseason, que mede a força dos principais tokens, avançava a 43 pontos em sinal de rotação de capital do Bitcoin para as altcoins.
O que também pode servir de catalisador para um rali das altcoins nos próximos dias é a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), colegiado do Federal Reserve (Fed) para política monetária. O encontro acontece na próxima semana, nos dias 28 e 29 de janeiro, para a definição da taxa básica anual praticada pelo banco central estadunidense e, a depender da decisão, pode resultar em volatilidade no mercado cripto.
Por conta do feriado nacional do dia de Martin Luther King, as bolsas estadunidenses não operaram segunda-feira (20). Porém, o Cboe Volatility Index (VIX), conhecido por índice do medo, permanecia recuado a 15,90 pontos (-4,22%), o que pode favorecer nova pernada de alta do Bitcoin no curto prazo. Por outro lado, dados da plataforma Coinglass apontavam para a liquidação de traders alavancados de criptomoedas em US$ 627 milhões (-41%) nas últimas 24 horas, sendo a US$ 463 milhões em posições compradas (long), que apostavam na alta que não se concretizou, ante US$ 164 milhões em posições vendidas (short), que apostaram na queda.
Na seara das principais altcoins em capitalização de mercado, o MELANIA recuava a US$ 4,55 (-58,6%), o TRUMP se retraía a US$ 39,17 (-27,1%), o FARTCOIN orbitava US$ 1,57 (-26,3%), o BONK retornava a US$ 0,000028 (-18,5%), o SPX6900 estava precificado em US$ 1,27 (-18,5%), o WIF valia US$ 1,36 (-12,5%), o TAO correspondia a US$ 393,47 (-14,5%), o RAY se comparava a US$ 7,53 (+8,1%), o MNT era transferido por US$ 1,08 (+8,7%) e o AI16Z pareava US$ 0,90 (+3%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o XYO era comprado por US$ 0,018 (+13,1%), o ANT era trocado de mãos por US$ 3,80 (+32,6%), o SWARMS girava em torno de US$ 0,15 (+27%), o FWOG se comparava a US$ 0,17 (+15,4%), o ASM era comprado por US$ 0,076 (+16,4%), o MNT representava US$ 0,28 (+15,3%), o MCT pareava US$ 1,47 (+32,4%), o PUPS era comprado por US$ 0,068 (+31,7%) e o SNAI se equiparava a US$ 0,049 (+65%).
Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam FARTCOIN, AI16Z e VIRTUAL na Kraken, TRUMP na Coinbase, ANLOG na Bitget, S e PLUME na BitMart, BARRON na CoinEx, S na OKX, ALU, PLUME, ANIME e YULI na Kucoin, ROSS, BWT e BUTTHOLE na LBank e FOCAI na Gate.io.
Quem também se beneficiou da nova máxima histórica do Bitcoin foram as baleias que impulsionaram cinco criptomoedas em até 40% com até 29.190% em 12 meses, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.