O mercado de criptomoedas operava a um market cap de US$ 3,22 trilhões (-2,3%) na manhã desta segunda-feira (13), quando o Bitcoin (BTC) era negociado em torno de US$ 92,7 mil (-1,3%) com recuo semanal de 6,4%, dominância de mercado a 57,1%, sentimento dos investidores em região neutra (47%) e as principais altcoins recuadas, apesar da alta de até 125% de alguns tokens.
O fluxo de saída líquida de capital do mercado de criptomoedas ocorria na esteira da pressão vendedora sobre o Bitcoin e se correlacionava com o recuo do S&P 500 e do Nasdaq, encerrados respectivamente a 5.827,04 (-1,54%) e 19.161,63 pontos (-1,63%) na última sexta-feira (11), quando a divulgação do relatório payroll apontou aquecimento no mercado de trabalho dos Estados Unidos, sinalizador de inflação, enquanto as baleias do Bitcoin nadavam em um mar de incertezas com o futuro presidente Donald Trump.
O movimento retrátil desses mercados coincidia com o avanço do índice Cboe Volatility Index (VIX), conhecido por índice do medo, a 22,00 pontos (+21,75%). O que justificava a pressão compradora por títulos emitidos pelo governo dos EUA, os Treasuries, cujos rendimentos se aproximavam de 5%.
Em direção contrária, os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de BTC e Ethereum (ETH) recuaram em respectivos líquidos de US$ 149,35 milhões e US$ 68,48 milhões na sexta-feira, de acordo com dados da plataforma SoSoValue.
No entanto, os investidores de criptomoedas devem ficar atentos para a possibilidade de mais volatilidade até a próxima quarta-feira (15), quando o Departamento do Trabalho do EUA divulga o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) referente a dezembro, dia em que o Federal Reserve (Fed) publica a atualização do Livro Bege, que é um relatório sobre as condições do mercado nos Estados Unidos e que antecede a reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês), o comitê de política monetária do Fed.
Entre as principais altcoins em capitalização de mercado, o VIRTUAL era trocado por US$ 2,41 (-16%), o SPX6900 se retraía a US$ 0,95 (-12,1%), o AI16Z recuava a US$ 1,04 (-10,6%), o ENA retornava a US$ 0,78 (-10,9%), o BGB era comprado por US$ 6,48 (-10,4%), o IOTA se localizava em US$ 0,30 (-10%), o RAY era trocado por US$ 4,46 (+1,9%) e o PNUT era comprado por US$ 0,54 (+2,1%).
Quanto às altas de dois a três dígitos percentuais, o POLY era transacionado por US$ 0,21 (+125%), o ONT se nivelava por US$ 0,27 (+13,3%), o PROM estava quantificado em US$ 8,54 (+17,7%), o UFD atraía US$ 0,18 (+16%), o MCT orbitava US$ 0,80 (+43,4%), o TROG pareava US$ 0,000053 (+32%) e o BANANAS31 estava cotado a US$ 0,0030 (+29,5%).
Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam TREAT e PIPPIN na Bitget, FLORK, CGPT e AIOS na LBank, D, AIVA e AXLINU na Gate.io, SUGR e STORAGENT na AscendEX, PIPPIN na Huobi, STRIKE na Bithumb e VFX na BitMart.
Na última sexta-feira, uma memecoin novata saltou 410% e três altcoins explodiram até 66% com anúncio de listagem na Binance, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.