O mercado de criptomoedas operava a um market cap de US$ 3,52 trilhões (+0,9%) na manhã desta segunda-feira (6), quando o Bitcoin (BTC) era transferido por volta de US$ 99 mil (+1,3%) com 55,9% de dominância de mercado, sentimento dos investidores em região de ganância (60%) e alguns tokens em alta de até 47%, em meio ao início de desafios na Web3 para recebimento de 588.000.000 SOLV, token a ser listado pela Binance ainda este mês.
Com um volume de negociação de US$ 96 bilhões (+10%), o mercado de criptomoedas, apesar do avanço, ainda preservava parte da desaceleração dos investidores durante a semana passada, pelas festas de fim de ano. O que também se refletia no comportamento do mercado acionário, que ainda busca pistas dos rumos a serem tomados em 2025. Nesse caso, o S&P 500 e o Nasdaq, historicamente correlacionados em até 70% ao desempenho do Bitcoin, encerraram respectivamente em 5.942,47 (+1,26%) e 19.621,68 pontos (+1,77%).
O volume de liquidações de traders alavancados de criptomoedas permanecia relativamente baixo pelos dados da plataforma Coinglass, que indicava pouco menos de US$ 150 milhões nas últimas 24 horas, sendo US$ 78,7 milhões em posições compradas (long) e US$ 71,2 milhões em posições vendidas (short).
Apesar do ritmo ainda tímido, o mercado de criptomoedas contava com indicadores para um possível rali. Um deles era o Cboe Volatility Index (VIX), conhecido por índice do medo, que se mantinha a 16,64 pontos (-7,19%), nível considerado baixo e favorável aos investidores de risco. Retração que coincidia com o avanço dos investidores sobre os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de BTC e de Ethereum (ETH), que registraram respectivas entradas líquidas de US$ 908,1 milhões e US$ 58,79 milhões na última sexta-feira (3), de acordo com dados da plataforma SoSoValue.
No grupo das principais altcoins em capitalização de mercado, o FTM recuava a US$ 0,76 (-7,1), o CRV se retraía a US$ 0,99 (-3,6%), o WIF retornava a US$ 2,04 (-3,3%), o RUNE se localizava em US$ 4,91 (-3%), o XDC avançava a US$ 0,097 (+9,3%), o PENGU atingia US$ 0,043 (+7,9%), o RENDER valia US$ 9,63 (+7,9%) e o FET era trocado por US$ 1,58 (+7,7%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o SPX6900 estava estipulado a US$ 1,51 (+14,5%), o AIOZ era trocado por US$ 1,15 (+13,2%), o INJ representava US$ 25,66 (+11,9%), o OSMO estava precificado em US$ 0,59 (+22,5%), o FAI era transacionado por US$ 0,073 (+14,2%), o MAGA era negociado por US$ 3,27 (+28,9%), o AVA se convertia em US$ 0,17 (+25,5%), o TOKAMAK se estabelecia em US$ 2,42 (+44%), o NCT estava cotado a US$ 0,070 (+33,3%), o ORA era trocado por US$ 2,48 (+47%), o SHOG estava quantificado em US$ 0,050 (+35,1%) e o EDLC estava cotado a US$ 1,79 (+44,5%).
Entre os destaques estava o anúncio da Binance do início dos desafios aos usuários da exchange de criptomoedas na Web3 para recebimento do token do protocolo de staking de Bitcoin Solv Protocol (SOLV), através do programa Megadrop, lançado em abril do ano passado. O Megadrop é uma combinação entre engajamento, educação e recompensas, através do bloqueio do token BNB e bônus de Quest Web3 (Missões na Web3).
No caso do SOLV, cuja listagem acontece no próximo dia 17 de janeiro, os participantes do Megadrop compartilharão um total de 588.000.000 SOLV (7,00% do fornecimento de token genesis, 6,09% do fornecimento máximo de token) em recompensas, com limite de 4.704.000 SOLV por usuário.
Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam SWARMS na Bybit Futuros, Phemex e Huobi, CATGOLD na Bitget, ISLAND na CoinEx, MAXETH na AscenEX, AI16Z NA Bybit e Biconomy, FIL na Bithumb, SAND na Poloniex, HYPER na LBank e PIN na Gate.io.
No radar dos investidores também estão dois airdrops que vão dar mais de US$ 625 milhões em criptomoedas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.