A exchange de criptomoedas Huobi removerá sete moedas de privacidade diferentes de sua plataforma, à medida que a pressão regulatória aumenta sobre as moedas aprimoradas para anonimato (AECs).
A exchange anunciou que havia encerrado o serviço de negociação de vários tokens de privacidade, incluindo Dash (DSH), Decred (DCR), Firo (FIRO), Monero (XMR), Verge (XVG), Zcash (ZEC) e Horizen (ZEN).
Esses tokens começarão a ser excluídos em 19 de setembro, enquanto os serviços de depósito cessaram na segunda-feira (12/09) em conjunto com o anúncio. Os usuários foram instados a cancelar ordens abertas para as moedas de privacidade, enquanto a exchange cancelará todos as ordens existentes no momento da exclusão e creditará as contas à vista dos usuários.
A Huobi observou que fez esforços para atender às políticas de conformidade de mais de 100 países nos quais seus serviços estão disponíveis. O anúncio citou os esforços para cumprir os regulamentos financeiros mais recentes, bem como as regras de gerenciamento de token da empresa.
O Artigo 17(16) de sua lista de regras aborda “ocultação ou suspensão de negociação”, que dá à Huobi Global o direito de ocultar ou suspender a negociação de tokens nas seguintes circunstâncias. A cláusula 16 é direcionada às moedas de privacidade em particular:
“O token é um token de privacidade, não suporta assinaturas offline ou seus códigos-fonte de nó não são de código aberto.”
A exchange também confirmou que encerrou os serviços de negociação em seus futuros, margem, ETP, OTC e serviços de bot de negociação. O Cointelegraph entrou em contato com a Huobi Global para verificar a força motriz por trás da mudança e se os reguladores em países específicos exigiram a remoção das respectivas moedas de privacidade.
Huobi está de olho em uma mudança para o mercado dos Estados Unidos depois de adquirir uma licença do Money Services Business (MSB) da Rede de Repressão a Crimes Financeiros dos EUA (FinCEN) em julho de 2022.
Como o Cointelegraph relatou anteriormente, os tokens de privacidade estão sob intenso escrutínio em diferentes jurisdições ao redor do mundo, com reguladores japoneses, sul-coreanos e australianos proibindo seu uso nos últimos anos.
VEJA MAIS: